O Brasil inda vai em busca de mais medalhas. Nos próximos dias, Rebeca Andrade volta a disputa no individual geral, salto, trave e solo. Flavia Saraiva disputa o individual geral e Julia Soares chegou a final da trave.
Medalha histórica para o Brasil! Na disputa por equipes da ginástica feminina, as ginastas brasileiras fizeram história ao conquistar a medalha do bronze, a primeira do país na modalidade nos Jogos de Paris 2024 e a primeira na categoria em todas as olimpíadas.
A conquista que marca a quarta medalha olímpica do Brasil nos Jogos foi emocionante. O Brasil se manteve entre a 5ª e 6ª colocação durante grande parte da disputa, deixando o melhor para o salto, último aparelho apresentado pela equipe brasileira. Neste aparelho, Flavia Saraiva e Rebecca Andrade brilharam e garantiram a virada para o Brasil, que ultrapassou a Grã Bretanha e e “pescou” o a medalha de bronze na última apresentação.
O Brasil inda vai em busca de mais medalhas. Nos próximos dias, Rebeca Andrade volta a disputa no individual geral, salto, trave e solo. Flavia Saraiva disputa o individual geral e Julia Soares chegou a final da trave.
Gustavo Bala Loka põe Brasil na final do ciclismo BMX
Primeiro brasileiro a representar o Brasil no ciclismo BMX free style em Jogos Olímpicos, o paulista Gustavo Batista de Oliveira, mais conhecido pelo apelido de Bala Loka, estreou com tudo em Paris. Natural de Carapicuiíba, região metropolitana de São Paulo, o atleta de 21 anos vai disputar a final da modalidade, que estreou na edição de Tóquio 2020, sem brasileiros.
Bala Loka cravou a oitava melhor pontuação (85.79) entre 12 competidores. Apenas os nove melhores avançaram à decisão por medalhas, programada para ocorrer às 9h44 (horário de Brasília) de quarta-feira. O brasileiro será o segundo a se apresentar na final.
– Estou trabalhando muito, treinando para estar na final dos Jogos Olímpicos. Já tinha feito outras finais importantes de Mundial, de Copa do Mundo, mas Jogos Olímpicos é incrível. Está 35, 40 graus, muito calor. Sem querer andamos todo de preto, pega um pouco mais. Ainda mais com todos os equipamentos de proteção. Dá uma interferida, mas para ir para final a gente faz de tudo – revelou Gustavo, em depoimento ao Comitê Olímpico do Brasil (COB).
Na fase classificatória, Bala Loka obteve 5.51 na primeira volta e 86.07 na segunda, totalizando 85.79 na Arena La Concorde 2, localizada dentro de um parque urbano na capital francesa. O líder da fase classificatória foi o britânico Kieran Reilly (91.21 pontos), único que cravou acima de 90 pontos em cada volta.
A pontuação é um somatório de avaliações que leva em conta a dificuldade das manobras e a altura dos saltos, além da criatividade e estilos das apresentações. A bicicleta usada por Bala Loka também chamou a atenção do público.
– É a fauna brasileira, tem papagaio, tucano, onça. Um adesivo que um amigo meu fez. Tanto que meu capacete é modificado com o escudo brasileiro e meu nome. É um momento especial pra mim e tudo tem que ser especial – detalhou o ciclista.
Estreante em Olimpíadas, o jovem Bala Loka vem colecionando títulos no ciclismo BMX free style. Aos 15 anos, faturou uma etapa da Copa do Mundo na China 2017, em 2017. Foi bronze em 2022 nos Jogos Sul-Americanos e, no ano passado, levou bronze inédito para o Brasil nos Jogos Pan-Americanos de Santiago (Chile).