Início do próximo mês deverá receber onda de calor em São Carlos
Uma onda de calor em São Carlos deverá chegar no início de agosto. Segundos modelos matemáticos, esse calor fora de época atingirá todo o cone sul e São Carlos está inserida neste contexto.
A onda de calor em São Carlos deve começar na quarta, 2 de agosto e se estender até o dia 9 ou 10. Durante este período os termômetros deverão marcar 15°C pela madrugada podendo chegar aos 34°C durante o dia.
Para piorar a situação, a onda de calor em São Carlos deverá vir acompanhada de tempo seco, ou seja, não teremos chuvas.
Onda de calor em São Carlos precisa de cuidados
Essa onda de calor em São Carlos poderá ser um período de tempo em que as temperaturas médias são muito mais altas do que o normal para a época do ano. É importante dizer que as ondas de calor podem causar problemas de saúde, como desidratação, insolação e golpe de calor. Elas também podem causar incêndios florestais e outros problemas.
Essa onda de calor em São Carlos poderá ser causadas por uma variedade de fatores, incluindo:
Altas pressões atmosféricas
Ventos fracos
Baixa umidade
Altos níveis de radiação solar
Existem algumas coisas que você pode fazer para se proteger dessa possível ondas de calor em São Carlos:
Fique hidratado bebendo muita água
Evite atividades extenuantes ao ar livre
Use roupas leves e folgadas
Fique em ambientes frescos, como dentro de casa ou em um parque
Se você tiver que sair, use protetor solar e chapéu
Fique atento aos sinais de desidratação, como sede, boca seca e urina escura
Se você sentir qualquer um desses sintomas, procure atendimento médico imediatamente
O El Niño
El Niño é um fenômeno climático que ocorre no Oceano Pacífico Equatorial, caracterizado pelo aquecimento anômalo das águas superficiais do mar. Esse aquecimento influencia os padrões climáticos em diferentes partes do mundo, resultando em condições meteorológicas incomuns em várias regiões. Ele vai influenciar o tempo no Brasil nesse segundo semestre.
Normalmente, o Pacífico Equatorial apresenta uma distribuição de temperaturas que favorece os ventos alísios, que sopram do leste para o oeste, ao longo da linha do Equador. Esses ventos empurram as águas quentes da superfície para o oeste, fazendo com que as águas frias profundas subam à superfície na costa oeste da América do Sul, em um fenômeno conhecido como “resfriamento de La Niña”.
No entanto, periodicamente, esse padrão de ventos e temperatura é interrompido, e as águas quentes começam a se acumular na região central e leste do Pacífico Equatorial, próximo à costa da América do Sul. Isso resulta em um aquecimento anormal da superfície do mar e é o que chamamos de “El Niño”.
Os efeitos de El Niño são sentidos em várias partes do mundo, e podem incluir:
- Aumento das chuvas e inundações em algumas regiões, como na América do Sul.
- Secas e diminuição das chuvas em outras áreas, como Austrália e Indonésia.
- Alterações nos padrões de temperatura em diferentes partes do globo.
- Impacto na pesca marinha e nos ecossistemas oceânicos.
É importante notar que El Niño tem uma contrapartida, chamada “La Niña”, onde ocorre um resfriamento anômalo das águas superficiais do Pacífico Equatorial. Ambos os fenômenos fazem parte do que é conhecido como Oscilação Sul El Niño (ENSO, na sigla em inglês), que é um ciclo climático natural que ocorre em média a cada dois a sete anos.
As previsões e monitoramento de El Niño e La Niña são essenciais para entender e se preparar para os possíveis impactos climáticos que esses eventos podem causar em diferentes partes do mundo.
Fonte:-São Carlos em Rede