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Mortes de crianças no mundo caem e atingem mínimo histórico, diz ONU
Saude
Publicado em 17/03/2024

Notícia boa para o planeta! As mortes de crianças diminuiu no mundo e atingiu o mínimo histórico em 2022. Os dados foram divulgados em um relatório da Organização das Nações Unidas.

Com a queda da mortalidade de crianças antes de completar 5 anos, o mundo reduziu em 51% as mortes nessa faixa, desde 2000. Foi a primeira vez que a mortalidade ficou menor do que 5 milhões.

No Brasil, a queda foi de 60% no mesmo período. Para a Diretora Executiva do Unicef, Catherine Russell, os dados revelam um esforço global que envolve parteiras, trabalhadores de saúde, agentes comunitários, vacinação e mais.

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O relatório revelou também que as crianças estão sobrevivendo mais hoje no mundo.

Vários países de baixa renda e de renda média baixa superaram a mortalidade.

Segundo os especialistas, com recursos alocados para a atenção primária à saúde, incluindo a saúde e o bem-estar infantil é possível diminuir ainda mais os números

“O relatório deste ano é um marco importante mostrando que menos crianças morrem antes de completar cinco anos”, disse Juan Pablo Uribe, Diretor Global de Saúde, Nutrição e População do Banco Mundial e Diretor da Facilidade Global de Financiamento para Mulheres, Crianças e Adolescentes.

Camboja, Malawi, Mongólia e Ruanda foram os países que apresentaram a maior redução: mais de 75% no período.

Bom, mas ainda pode melhorar

Apesar dos ótimos números, o relatório revelou que ainda há muito o que ser feito.

A busca deve ser para acabar com todas as mortes de crianças e adolescentes evitáveis.

Em 2022, foram 4,9 milhões de vidas perdidas antes dos 5 anos.

A maioria das mortes estava concentrada na África Subsaariana e no Sul da Ásia.

As perdas estão ligadas diretamente a complicações do nascimento, pneumonia, malária, diarreia e parto prematuro.

Como melhorar?

Segundo o próprio relatório, a maneira de evitar as mortes é investir em atenção primária à saúde de alta qualidade.

“O local de nascimento de uma criança não deve ditar se ela vive ou morre. É crucial melhorar o acesso a serviços de saúde de qualidade para todas as mulheres e crianças, inclusive durante emergência e em áreas remotas”, disse o Diretor-Geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

Além disso, o relatório afirma que o combate à mortalidade infantil perpassa por mais investimentos em educação, empregos e condições de trabalho decentes para os trabalhadores de saúde prestarem atenção primária à saúde.

“Mas isso simplesmente não é suficiente. Precisamos acelerar o progresso com mais investimentos, colaboração e foco para acabar com mortes infantis evitáveis e honrar nosso compromisso global”, explicou Juan.

Para o médico, democratizar os cuidados de saúde é urgente.

Devemos isso a todas as crianças para garantir que tenham acesso aos mesmos cuidados de saúde e oportunidades, independentemente de onde nasçam”, finalizou.

 

Com informações de Unicef Brasil.

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