O Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) tem sido uma das principais formas de poupança para os trabalhadores brasileiros ao longo dos anos, representando uma reserva financeira para momentos importantes da vida. Com depósitos mensais feitos pelos empregadores, o FGTS é destinado a garantir recursos para o futuro dos trabalhadores. No entanto, uma revisão importante está em discussão e pode impactar significativamente a renda desses trabalhadores.
Como funciona atualmente?
Atualmente, o FGTS é corrigido com base na Taxa Referencial (TR), o que tem gerado perdas ao longo do tempo devido à incapacidade da TR de acompanhar a inflação. Diante desse cenário, uma proposta de revisão no método de correção do FGTS foi apresentada pela Advocacia Geral da União (AGU) no início deste ano, com o objetivo de beneficiar diretamente os trabalhadores.
Sobre a nova proposta
A proposta sugere que o FGTS passe a ser atualizado com base em uma nova fórmula: TR acrescida de juros de 3% ao ano e distribuição dos lucros do fundo. Essa mudança visa proporcionar uma correção mais próxima da inflação, evitando que os trabalhadores sofram com perdas ao longo do tempo. Caso a nova fórmula proposta não alcance a inflação, o Conselho Curador do FGTS será responsável por encontrar uma forma de compensação para os trabalhadores.
Essa proposta de revisão do FGTS representa uma oportunidade significativa para os trabalhadores brasileiros, uma vez que pode proporcionar um aumento real em sua renda, garantindo uma proteção financeira mais sólida para o futuro. Acompanhar os desdobramentos dessa proposta é fundamental para os trabalhadores que buscam uma maior valorização de seus recursos financeiros.
Fonte:-Catraca Livre